terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PROJETO ÍNDIO


                                                           Projeto Índio

ATIVIDADES:          


CONVERSAR SOBRE A HISTÓRIA DOS ÍNDIOS, SEUS USOS E CONTUMES;
MOSTRAR VÍDEOS RELACIONADO AO TEMA;

MÚSICA:

Indiozinhos
1,2,3 indiozinhos
4,5,6 indiozinhos
7,8,9 indiozinhos
10 um pequeno bote

Iam navegando pelo rio abaixo
Quando o jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase vazio virou.

Contar a história A sopa dos dez indiozinhos, através dos fantoches e convidando os alunos a colocar os legumes e verduras na panela (chamar um por vez).
Materiais: os fantoches dos dez indiozinhos, uma panela, uma colher de pau, fichinhas dos legumes e verduras e uma canequinha para representar a água.
Atividade 3: construção de um cartaz ilustrando a música “os indiozinhos”.
Materiais: folhas com os desenhos dos 10 indiozinhos, um jacaré, e o barco fazer com folhas de revistas ou papelão, muc.
Fazer um desenho de um lago no cartaz e pedir aos alunos para colorir e após colar os indiozinhos no barco e o jacaré próximo a ele. Após fixar na porta da sala e apos cantar a música OAS INDIOZINHOS.
Texto para auxiliar.

Medicina

Nas tribos indígenas, a medicina é geralmente assunto dos feiticeiros, ou pajés. Os índios acreditam que as doenças são causadas por feitiços ou por espíritos maus.
Cada grupo tem sua própria medicina, onde plantas, sementes e flores são usadas no doente em meio a rituais místicos.
Os xamãs, por exemplo, formam uma categoria especial de pajés que pode entrar em êxtase. Nesse estado, a alma se afastaria do corpo e percorreria lugares distantes.
Os não-índios estão percebendo que muitas das plantas usadas pelos xamãs (um tipo especial de pajé que pode entrar em êxtase) são boas para curar certas doenças. Laboratórios nacionais e estrangeiros estão agora pesquisando e usando essas plantas para fazer remédios.
Instrumentos musicais
Os instrumentos musicais mais comuns são o chocalho (ou maracá), a flauta, o reco-reco (feito com casca de tartaruga), as trombetas de cuia e os bastões de ritmo.

Vejam outros:

Maracá - usado para acompanhar o canto. Para fazer o instrumento, os índios pegam uma cabaça e colocam dentro dela pequenas pedras e sementes. Depois, fecham o buraco, colocam no chocalho um cabo de madeira e o enfeitam com penas.

Pau-de-chuva - instrumento de percussão, feito com um longo canudo de madeira onde se colocam várias sementes. Quando o índio mexe o instrumento, o canudo faz um som que é exatamente igual ao das chuvas das florestas da Amazônia - daí o nome "pau de chuva".

Cestaria

A cestaria é o conjunto de objetos feitos quando se trançam fibras vegetais. Com as fibras, os índios produzem cestos para transportar coisas e armazená-las, além de trançar pulseiras, cintos, colares, fazer armadilhas de pesca e muito mais.
Cada povo indígena tem um tipo de cestaria; e cada cesto tem um formato diverso, de acordo com sua função. Por exemplo, os cestos para transportar cargas têm uma alça para pendurar na testa, base retangular e borda redonda.
Algumas tribos acreditam que fazer cestos é tarefa dos homens - mas que são as mulheres que devem usá-los! Esse é o caso dos Wayana e Apalaí, que vivem no Pará. Em outras sociedades, homens e mulheres trabalham fazendo os cestos. É o caso dos Guarani, que vivem em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro.
As fibras usadas na cestaria indígena também variam: usa-se a taquara, o arbusto "arumã" e a folha de palmeira, entre outros.

Armas

O arco e flecha é usado para a caça, para a pesca e para a guerra, mas há outras armas, como o tacape, a borduna (tipo de cacete) e o chuço, que é uma haste de madeira longa com uma agulha de osso na ponta.
Algumas tribos também usam a zarabatana, uma arma perigosa, para caçar. É feita com um longo canudo oco de madeira, pelo qual são lançadas, com um forte sopro, pequenas setas envenenadas!



Cêramica

Os índios brasileiros fazem peças de cerâmica para usar como enfeites, panelas, vasos para pegar água, cachimbos etc.. Para fazer as peças, a mulher índia usa a argila e um "tempero" (areia, conchas ou cascas de árvore trituradas), para tornar a argila melhor de ser trabalhada. Depois, a índia faz com a massa vários rolinhos, espécies de minhocas compridas, que ela coloca uns em cima dos outros, em círculo, formando o vaso. Com instrumentos variados, a índia alisam a superfície do vaso, unindo os rolinhos.
Cada tribo tem uma maneira de dar acabamento às peças: umas as pintam, outras dão polimento - e assim por diante. O tratamento varia de acordo com a utilidade do objeto; e os desenhos que decoram as peças também variam de tribo para tribo.
Depois de pronto, o vaso pode ser queimado ao ar livre (fica com uma cor alaranjada) ou em fornos de barro, fechados (nesse caso, a peça fica negra ou acinzentada).
Quem faz os vasos são, em geral, as mulheres. Mas, ao contrário do que se pensa, nem todas as tribos indígenas produzem cerâmica. E outras, que normalmente, produziam objetos de argila, pararam de fazê-lo depois de ter contato com os não-índios!
Entre os índios que se destacam na cerâmica estão os Marubo, Tukano e Baniwa, do Amazonas; os Kadiwéu, do Mato Grosso do Sul; os Waurá, do Mato Grosso; os Karajá, de Tocantins; e os Wai-Wai, do Pará, Roraima e Amapá.
Influências
O modo de viver dos índios influenciou muito os hábitos e o dia-a-dia de todos os brasileiros. Veja alguns exemplos:
Descansar ou dormir em redes ou esteiras;
Tomar banho todos os dias (esse era um hábito que os portugueses não tinham!);
Comer farinha de mandioca, angu de farinha com pimenta, mingau de milho, batata doce, aipim, milho cozido e, ainda, a tapioca, um alimento comum em todo o Nordeste brasileiro;
Usar chás feitos de plantas especiais, colhidas no mato, para tratar doenças;
Ficar de cócoras.
Várias palavras que usamos normalmente vêm de línguas indígenas, como jacaré, caju, mandioca, tatu e arapuca. Além disso, muitas lendas do folclore brasileiro vêm dos índios, como a do curupira, da caipora e do boto.
Brincadeira e crianças.
Através de brincadeiras, as crianças indígenas aprendem várias coisas: caçar, pescar, plantar, fazer panelas de barro, trançar cestos e outras coisas mais. As crianças sempre acompanham seus pais nessas tarefas. Nas aldeias, as crianças brincam com os seus animais de estimação: cachorro, arara, macaco, coati e papagaio. Muita farra nos banhos de rio e nas corridas pela mata. Aprendem muito com as histórias contadas pelos índios mais velhos sobre animais e plantas, origem do mundo, além da própria história do seu povo e de seus costumes.

·         Atividade 1: mostrar um vídeo sobre os índios e seus costumes.
exemplos: poderá pesquisar no you tub.

·         Atividade 2: distribuir aos alunos folhas com o desenho dos dez indiozinhos e o jacaré.
Pintar os dez indiozinhos;
Colorir uma folha de oficio na cor azul representando um lago;
Recortar em folha de revista o formato de um barco e colar na folha colorida em azul;
Colar os indiozinhos no barco e o jacaré perto dele;
Cantar a música “os indiozinhos”;

·         Atividade 3: confeccionar um mural para por os trabalhos dos alunos e expor na parede da escola.
conversa informal sobre o dia Nacional do Livro Infantil e explicação do livrinho que será confeccionado pelos alunos sobre os índios.

·          Atividade 4: início da confecção dos livrinhos.
Mostrar o livrinho para os alunos e contar a historinha mostrando as figuras e questionando-os.
Após terminar as atividades dos livrinhos, em círculo pedir que os alunos contem a historinha, analisando as figuras.

·         Atividade 5: Pescaria do índio.
Materiais: vários peixinhos de papel duro e com um furinho, palitos de churrasquinho, uma caixa de papelão, areia, um cabo de vassoura com um arame na ponta.
Fixar em cada peixinho um palito de churrasquinho e colocá-los na caixa com areia. Cada aluno terá que pescar um peixe (com o cabo de vassoura).

·         Atividade 6: O cacique mandou.
Material: um cocar.
Em círculo e um aluno no centro usando um cocar, representando um cacique, terá que ordenar algo para o restante da turma fazer, por exemplo: “cacique quer que índios pulem com um pé só. Após ele escolherá outro para ser o cacique e passará o cocar. Assim sucessivamente.

·         Atividade 7: confecções de colares de índio.
Material: macarrão canudo, tinta têmpera, muc.
Primeiro momento:
Dividir a turma em três grupos, o vermelho, verde, amarelo.
Cada grupo receberá uma quantidade de macarrão e uma tonalidade de cor, onde eles terão que pintar os macarrões.
Expor os macarrões ao sol para secá-los.
Segundo momento:
Misturar todos os macarrões pintados.
Sentados em círculo, cada aluno receberá um cordão e fará o seu colar usando os macarrões colorido.

·         Atividade 8: pintar o cocar.
Materiais: folhas com o desenho de um cocar, giz de cera, muc.
Os alunos terão que enfeitar seu cocar.

·         Atividade 9: Hora do conto - contar a lenda da mandioca, mostrando as imagens, e questionando os alunos. Após pedir que os alunos contem a lenda.

·         Atividade 10 culminância do projeto: fazer a pintura facial nos alunos, de índio, e colocar os acessórios, cocar e colares

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FRASES DE RUBEM ALVES

Professores há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. (Rubem Alves)

Os programas de aprendizagem a que nossas crianças e adolescentes têm que se submeter nas escolas são iguais à aprendizagem de receitas que não vão ser feitas. Receitas aprendidas sem que se vá fazer o prato são logo esquecidas. A memória é um escorredor de macarrão.
(Rubem Alves)

Acho que as escolas terão realizado a sua missão se forem capazes de desenvolver no aluno o prazer da leitura. O prazer da leitura é o pressuposto de tudo o mais. Quem ama ler tem nas mãos as chaves do mundo.
(Rubem Alves)

A vida é para ser brincada. Tudo o que se aprende na escola – geografia, física, química, biologia, matemática – são bolinhas de gude: objetos de prazer.
(Rubem Alves)

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre mais. (Rubem Alves)
Há cursos de oratória. Não há cursos de escutatória. Todos querem aprender a falar. Ninguém quer aprender a escutar.
(Rubem Alves)

Não busco discípulos para comunicar saberes. Os saberes são encontrados em livros. Busco discípulos para plantar neles as minhas esperanças.
(Rubem Alves)
As pessoas nascem com os olhos maravilhados das crianças. Pela educação vão ficando cegas. Primeiro viram toupeiras; depois minhocas.

(Rubem Alves)
As escolas, frequentemente, formam antas: pessoas que não se atrevem a sair das trilhas costumeiras, por medo da onça. Nas escolas as crianças aprendem a ter medo de ousar. É mais seguro andar pelas trilhas já batidas pelos professores. (Rubem Alves)

Livros comidos com prazer são livros a serem ruminados pelo resto da vida. Livros não-ruminados são livros esquecidos. Ruminam-se num tempo de vagabundagem, de paciência e pachorra, tempo quando não se pasta. Mas essas virtudes, ruminação, os educadores não conseguiram incluir em suas pedagogias. (Rubem Alves)

Não existe nada mais fatal para a inteligência que o ensino das respostas certas. As escolas deveriam se dedicar menos ao ensino das respostas certas, e mais ao ensino das perguntas inteligentes. As respostas certas nos permitem andar nos caminhos batidos. Somente as perguntas nos seduzem a entrar no mar desconhecido. (Rubem Alves)

As escolas, tão preocupadas em desenvolver os saberes que moram na cabeça, não têm sequer noção da sabedoria que mora no corpo.
(Rubem Alves)

O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositado num ventre vazio. O sêmen do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em fazer sonhar.
(Rubem Alves)

Parece que as escolas são máquinas de moer carne: num extremidade entram as crianças, com suas fantasias e seus brinquedos. Na outra saem rolos de carne moída, todos iguais, prontos para o consumo, “formados” em adultos produtivos. (Rubem Alves)

A tarefa do professor: mostrar a frutinha. Comê-la diante dos olhos dos alunos. Erotizar os olhos. Provocar a fome. Fazê-los babar de desejo. Acordar a inteligência adormecida. Aí a cabeça fica grávida: prenhe de idéias. E quando a cabeça engravida, não há nada que segure o corpo.
(Rubem Alves)

“Formatura”: “formar” é colocar na fôrma, fechar. Um ser humano “formado” é um ser humano fechado, emburrecido. Educar é abrir. Educar é “desformar”. Uma festa de “desformatura”...
(Rubem Alves)


Nossos currículos pressupõem que todo saber é bom. Se isso fosse verdade, teríamos de aprender tudo o que há para ser aprendido - que é tarefa impossível. Quem acumula muito saber, só prova um ponto: que é um idiota de boa memória. Não faz sentido aprender a arte de escalar montanhas nos desertos, nem a arte de fazer iglus nos trópicos. Na vida, a utilidade dos saberes se subordina às exigências práticas do viver. O mar é logo; a vida é curta.
(Rubem Alves)

Prova de inteligência não é possuir todas as ferramentas. É possuir as ferramentas de que se vai necessitar. Sabedoria oriental: “O tolo soma ferramentas. O sábio diminui as ferramentas”. O importante não é ter. É saber onde encontrar. (Rubem Alves)

Os grande mestres na história da humanidade só tinham, à sua disposição, um recurso: a fala.
(Rubem Alves)

Não avalio as crianças em função dos saberes. São os saberes que devem ser avaliados em função das crianças. Um educador não está a serviço de saberes. Está a serviço dos seus alunos.
(Rubem Alves)

A diferença entre professores e educadores está no olhar. Os olhos dos professores olham primeiro para os saberes. Seu dever é cumprir o programa. Depois eles olham os alunos, para ver se eles apre deram os saberes. Para professores, saberes são fins; alunos são meios. Os olhos dos educadores, ao contrário, olham primeiro para os alunos “degustem” os saberes. Todo saber deve ser saboroso. (Rubem Alves)

Não basta que o aluno conheça o mundo. É preciso que ele deguste o mundo. Não basta que o aluno tenha ciência. É preciso que tenha sapiência. Sapiência é a arte da degustação. Sapio = eu degusto. (Rubem Alves)


FRASES DE RUBEM ALVES

Professores há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. (Rubem Alves)

Os programas de aprendizagem a que nossas crianças e adolescentes têm que se submeter nas escolas são iguais à aprendizagem de receitas que não vão ser feitas. Receitas aprendidas sem que se vá fazer o prato são logo esquecidas. A memória é um escorredor de macarrão.
(Rubem Alves)

Acho que as escolas terão realizado a sua missão se forem capazes de desenvolver no aluno o prazer da leitura. O prazer da leitura é o pressuposto de tudo o mais. Quem ama ler tem nas mãos as chaves do mundo.
(Rubem Alves)

A vida é para ser brincada. Tudo o que se aprende na escola – geografia, física, química, biologia, matemática – são bolinhas de gude: objetos de prazer.
(Rubem Alves)

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre mais. (Rubem Alves)
Há cursos de oratória. Não há cursos de escutatória. Todos querem aprender a falar. Ninguém quer aprender a escutar.
(Rubem Alves)

Não busco discípulos para comunicar saberes. Os saberes são encontrados em livros. Busco discípulos para plantar neles as minhas esperanças.
(Rubem Alves)
As pessoas nascem com os olhos maravilhados das crianças. Pela educação vão ficando cegas. Primeiro viram toupeiras; depois minhocas.

(Rubem Alves)
As escolas, frequentemente, formam antas: pessoas que não se atrevem a sair das trilhas costumeiras, por medo da onça. Nas escolas as crianças aprendem a ter medo de ousar. É mais seguro andar pelas trilhas já batidas pelos professores. (Rubem Alves)

Livros comidos com prazer são livros a serem ruminados pelo resto da vida. Livros não-ruminados são livros esquecidos. Ruminam-se num tempo de vagabundagem, de paciência e pachorra, tempo quando não se pasta. Mas essas virtudes, ruminação, os educadores não conseguiram incluir em suas pedagogias. (Rubem Alves)

Não existe nada mais fatal para a inteligência que o ensino das respostas certas. As escolas deveriam se dedicar menos ao ensino das respostas certas, e mais ao ensino das perguntas inteligentes. As respostas certas nos permitem andar nos caminhos batidos. Somente as perguntas nos seduzem a entrar no mar desconhecido. (Rubem Alves)

As escolas, tão preocupadas em desenvolver os saberes que moram na cabeça, não têm sequer noção da sabedoria que mora no corpo.
(Rubem Alves)

O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositado num ventre vazio. O sêmen do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em fazer sonhar.
(Rubem Alves)

Parece que as escolas são máquinas de moer carne: num extremidade entram as crianças, com suas fantasias e seus brinquedos. Na outra saem rolos de carne moída, todos iguais, prontos para o consumo, “formados” em adultos produtivos. (Rubem Alves)

A tarefa do professor: mostrar a frutinha. Comê-la diante dos olhos dos alunos. Erotizar os olhos. Provocar a fome. Fazê-los babar de desejo. Acordar a inteligência adormecida. Aí a cabeça fica grávida: prenhe de idéias. E quando a cabeça engravida, não há nada que segure o corpo.
(Rubem Alves)

“Formatura”: “formar” é colocar na fôrma, fechar. Um ser humano “formado” é um ser humano fechado, emburrecido. Educar é abrir. Educar é “desformar”. Uma festa de “desformatura”...
(Rubem Alves)


Nossos currículos pressupõem que todo saber é bom. Se isso fosse verdade, teríamos de aprender tudo o que há para ser aprendido - que é tarefa impossível. Quem acumula muito saber, só prova um ponto: que é um idiota de boa memória. Não faz sentido aprender a arte de escalar montanhas nos desertos, nem a arte de fazer iglus nos trópicos. Na vida, a utilidade dos saberes se subordina às exigências práticas do viver. O mar é logo; a vida é curta.
(Rubem Alves)

Prova de inteligência não é possuir todas as ferramentas. É possuir as ferramentas de que se vai necessitar. Sabedoria oriental: “O tolo soma ferramentas. O sábio diminui as ferramentas”. O importante não é ter. É saber onde encontrar. (Rubem Alves)

Os grande mestres na história da humanidade só tinham, à sua disposição, um recurso: a fala.
(Rubem Alves)

Não avalio as crianças em função dos saberes. São os saberes que devem ser avaliados em função das crianças. Um educador não está a serviço de saberes. Está a serviço dos seus alunos.
(Rubem Alves)

A diferença entre professores e educadores está no olhar. Os olhos dos professores olham primeiro para os saberes. Seu dever é cumprir o programa. Depois eles olham os alunos, para ver se eles apre deram os saberes. Para professores, saberes são fins; alunos são meios. Os olhos dos educadores, ao contrário, olham primeiro para os alunos “degustem” os saberes. Todo saber deve ser saboroso. (Rubem Alves)

Não basta que o aluno conheça o mundo. É preciso que ele deguste o mundo. Não basta que o aluno tenha ciência. É preciso que tenha sapiência. Sapiência é a arte da degustação. Sapio = eu degusto. (Rubem Alves)


PROJETO MULTIDISCIPLINAR "ALIMENTAÇÃO E SAÚDE"

Projeto Alimentação e Saúde.

Justificativa:

A escola é um espaço educativo e formador, além de alfabetizar e repassar informações ela também tem como objetivo formar cidadãos capazes de viver nesta sociedade repleta de novas tecnologias e consumismo exagerado. Então, uma das metas a serem atingidas pela escola é a formação de valores e hábitos e entre eles está à consolidação dos hábitos de higiene e alimentação a qual deveria já vir formada pela família e que muitas vezes isto não acontece. Cabendo a escola, introduzir e firmar estes hábitos sendo que, para isto é preciso começar pela própria alimentação oferecida aos alunos no horário do lanche, a qual deve permitir a ele o contato com uma alimentação diversificada e saudável.
O professor deve manter o aluno em contato com informações, de preferência de forma lúdica, sobre os alimentos, também orientar os alunos sobre o exagero que a mídia transmite através de propagandas, desenhos e programas de televisão para aumentar o consumo de muitos alimentos que não são saudáveis e podem prejudicar a saúde.


Público:

Este projeto é destinado à turma do 2º período da Educação Infantil.

Duração:

Ele poderá ser desenvolvido em 60 dias ou mais, depende do tempo que o professor achar necessário.


Objetivo Geral:


Promover o consumo de alimentos saudáveis, e promover a sua consciência de uma forma atraente, lúdica e educativa, além de propiciar uma aprendizagem significativa, buscando desenvolver a conduta humana por meio de brincadeiras, jogos, através da contação de histórias, experiências e muitas atividades prazerosas.


Objetivos Específicos:

*Identificar e criar o hábito de uma boa alimentação;
*Investigar o valor nutritivo das frutas, legumes, verduras, carnes, cereais, leite e seus derivados;
*Aprender a escolher alimentos nutritivos e de boa qualidade.
*Classificar a origem dos alimentos.
*Utilizar a horta doméstica.
*Identificar os nutrientes, suas fontes e funções.
*Identificar e manter os horários para fazer as refeições, valorizando os momentos reservados a elas;
*Utilizar corretamente as medidas de massa e capacidade.
*Adquirir conhecimentos das Ciências Naturais, sobre as plantas, vegetais, doenças, a importância da água, da chuva e do sol para os seres vivos;
*Pesquisar e registrar sobre os hábitos alimentares da família e do seu grupo, identificando e utilizando gráficos;
*Identificar a moeda brasileira, conhecendo o sistema monetário;
*Desenvolver a psicomotricidade, a criatividade, o raciocínio lógico e o conhecimento matemático, aliando-o à sua vida diária;
*Estimular o desenvolvimento da linguagem oral;
*Estimular o gosto e o hábito pela leitura e escrita;
*Desenvolver a expressão artística;


CONTEÚDOS E ÁREAS DE CONHECIMENTOS:

Linguagem escrita e oral:

*Reflexão sobre a linguagem oral e escrita;
*Contato com vários estilos de textos;
*Reconto de textos literários;
*Reconhecimento das letras do alfabeto;
*Diferenciação entre letra, sílaba, palavra e frase;
*Escrita de textos pelo professor, produção de texto coletiva;

Conhecimento matemático:

*Sistema de numeração, (traçado, noção de quantidade, sequência numérica);
*Sistema monetário;
*Situações problemas envolvendo noções de adição e subtração
*Agrupamento;
*Grandezas de medidas;

Artes:

*Músicas ,
*Artes plásticas: pintura, modelagem, recorte e colagem com material diverso, desenho livre e dirigido;

Ciências Naturais e Sociais

*Seres vivos e suas necessidades;
*Alimentação e saúde;
*Vegetais;
*A importância da preservação da água e dos recursos naturais;
*Nutrição e desnutrição;

Corpo e Movimento:

*Descoberta do corpo, motricidade, expressão corporal, movimento;

Recursos:

Livros de literatura infantil;
Revistas;
Textos diversos;
Aparelho de TV, DVD e filmes;
Rádio e CDs;
Tintas, pincel. massa de modelagem, papéis diversos, cola, tesoura;
Material escrito para recorte; (folheto de supermercado, farmácia, lojas, revista jornal e outros);
Fantoches;
Jogos;
Alimentos para degustação;

Procedimentos:


Contato com diversos tipos de textos referentes ao tema como: poemas, textos informativos, quadrinhas e histórias;
Confeccionar álbum dos alimentos;
Confeccionar cartazes sobre os alimentos saudáveis e os prejudiciais á saúde;
Confeccionar cartazes sobre os horários das refeições;
Na rodinha trabalhar sobre o respeito à mesa e como comer corretamente.
Contação de histórias com fantoches;
Jogo da memória das frutas;
Atividades de classificação com rótulos de alimentos, material de higiene e limpeza;
Atividades de mercadinho, utilizando dinheiro de brincadeira. (compra e venda);
Passeio ao mercado e sacolão local;
Relatório oral e através de desenhos sobre as visitas;
Brincadeiras cantadas e de movimento no pátio.


1ª Etapa: Tudo começará com o plantio de uma pequena horta no jardim da escola. Pesquisar a origem dos alimentos e como se cultiva; Semear e cultivar pequenos canteiros;
2ª Etapa: Demos início ao trabalho com uma contação de história e dramatização da mesma.
3ª Etapa: Serão feitos cartazes com uma pirâmide alimentar, utilizando embalagens e rótulos e com os alimentos que fortalecem os ossos e os músculos.
4ª Etapa: Produzir um caderno de receitas de alimentos saudáveis, com pesquisas feitas pelos alunos, junto às famílias.
5ª Etapa: Preparar alguns sucos e registrar os ingredientes no caderno de receitas que cada aluno construiu durante o projeto, utilizando medidas; tamanho, peso, volume, fazendo comparações de tamanhos, estabelecendo relações, construindo algumas representações a atribuindo significados.
6ª Etapa: Produzir o álbum dos alimentos, levando em consideração aquilo que a turma traz para sala de aula como curiosidade, no caso, as letras e o mundo alfabético.
7ª Etapa: Montar um álbum de A a Z sobre os alimentos e junto com ele um cartaz na sala de aula.
8ª Etapa: Realizar a experiência do supermercado. Utilizando a sala multiuso da escola organizamos as prateleiras com os alimentos. Cada criança receberá pequenas notas de dinheiro (sem valor) e uma sacola de supermercado. É necessário gastar todo o dinheiro. A turma, então se dividirá primeiramente em dois grupos; um grupo de compradores e o outro grupo será responsável pelos “caixas” do supermercado que tem como tarefa contar os alimentos comprados, receber o dinheiro e fornecer o troco. Depois, os grupos trocam suas funções.                   Essa atividade tem caráter avaliativo de grande importância na compreensão da realidade social, uma vez que seu objetivo – além dos conhecimentos matemáticos em questão – está ligado às questões sobre uma alimentação saudável.

Avaliação:

A avaliação será realizada durante todo o decorrer do projeto através de observações, anotações pela professora, pelas conversas e questionamentos na hora da rodinha será possível verificar se houve êxito nos objetivos e também através da resolução das atividades propostas.

Culminância:
 A culminância do Projeto será preparada de modo muito especial pelos pequenos. Organizaremos uma Mostra de trabalhos com degustação de receitas que aprendemos e pesquisamos. Quanto às aulas de Educação Física, as crianças apresentarão em forma de teatro, a importância do cuidado com o corpo e, os benefícios da prática esportiva.
As famílias serão acolhidas pelos alunos e eles farão exclamações sobre as atividades expostas, e convidarão todos para saborear as delícias que preparamos. E assim, com muita alegria encerraremos o Projeto Alimentação Saudável.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde muito cedo nos habituamos a ingerir determinados tipos de alimentos. Os hábitos alimentares nos acompanham por toda vida. Assim, quanto mais cedo nossa prática alimentar for correta, maiores são as possibilidades de que permaneça no decorrer de nossa existência. Por isso, as crianças desde cedo devem se estimular a adoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis e prevenir o aumento dos casos de obesidade e doenças degenerativas na infância.
A preocupação neste do projeto é estimular uma série de ações como a alimentação saudável junto às crianças, pais e professores; o consumo de novos alimentos; os princípios da Pirâmide dos Alimentos; valorizar a importância de se ter um peso saudável; incentivar e garantir o consumo de uma variedade de alimentos, principalmente em termos de vitaminas e minerais; e também, a apresentação atrativa das refeições.

PROJETO ANUAL DE VALORES

Projeto anual de Valores
PROJETO ANUAL “CRIANÇA CIDADÃ - construindo Valores”
Elaborado por Morgana S. Portugal         (adaptado)
1- JUSTIFICATIVA
Os PCN’s afirmam que “cabe à escola empenhar-se na formação moral de seus alunos...” (p. 32)
A cidadania não deve ser construída por vias burocráticas e esse desejo não deve ficar só no papel, nos livros, nos documentos, mas deve deixar de ser utopia e se tornar real, no convívio escolar. Deve fazer parte dos projetos escolares, da proposta pedagógica, do dia-a-dia. Essa meta deve ser seguida e conquistada por todos os educadores.
Por isso, percebemos que alguns valores e atitudes devem e podem ser trabalhados na escola, de preferência por todas as turmas e professores, para que todos “falem a mesma língua”, surtindo assim mais efeito. Através destas reflexões e observações, percebemos a necessidade deste projeto. E ele se faz urgente nesta escola e em muitas outras.
Há vários projetos de cidadania registrados para escolas públicas, que têm problemas com violência, desinteresse, vícios, indisciplina, etc. Mas estes problemas também estão no interior da escola particular, talvez camuflados, ou com outra roupagem, mas existem. Este é um dos motivos que nos faz crer que todas as escolas de rede pública e privada devem levar a sério a sua missão de partícipe na construção da cidadania dos educandos.
Para finalizar, mostrando a importância deste projeto, concordamos com Herkenhoff quando diz “não podemos ter, no Terceiro Mundo, uma escola desligada de seu compromisso social, omissa em face de seu papel de transformação da realidade...(p.30, 1996), e é este o nosso compromisso, enquanto educadores. Vamos fazer a nossa parte neste processo de construção, tão importante.

2- OBJETIVOS
Este projeto visa a valorização do ser humano, resgatando a importância das virtudes, como tendência para o bem, que devem ser ensinadas e partilhadas desde a mais tenra idade, levando à construção da cidadania e autonomia.
Sensibilizar os alunos em relação à importância da boa convivência para criar um ambiente agradável na sala de aula
Desenvolver reflexões sobre ações corriqueiras. Reconhecer que, desde bem pequeno, podemos desenvolver boa educação e boas maneiras.
Melhorar a disciplina na sala criando regras de convivência e dinâmicas para perceberem algumas atitudes que causam a indisciplina.

3- DESENVOLVIMENTO
3.1- TEMA CENTRAL:
 Eu e o outro
POR QUÊ? Perceber a importância do outro na nossa vida, aceitar as diferenças, respeitar os colegas, desenvolver atitudes de solidariedade, respeitar e ajudar os idosos, os portadores de necessidades especiais, as crianças de outras raças e culturas.
1º e 2º bimestres
SUBTEMAS:

Convivência e Regras
Solidariedade e Cooperação
 Limpeza e organização
 Igualdades e diferenças – respeito à diversidade
 Justiça, Verdade e Honestidade
Amizade, amor, afeto

PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
· Textos, poesias, mensagens, fábulas.
· Criação do Estatuto da Sala (com regras e multas)
· Discussão sobre as necessidades básicas do homem
· Debate sobre os idosos, portadores de necessidades especiais, o menor abandonado, diferentes realidades e situações.
· Produção de texto, Relatório e ilustração
· Dramatização (sobre convivência e solidariedade)
· Maquetes dos lugares visitados
· Confecção de livro
· Dinâmicas
· Entrevistas com especialistas
· Amigo Anjo, correio elegante
· Exploração de cartazes, figuras e mensagens
· Conversa sobre os temas trabalhados e as realidades vistas
3.2- TEMA CENTRAL:
 Eu e os problemas do mundo
POR QUÊ? Conhecer e discutir os problemas que afligem o mundo e o nosso município, perceber que podemos ajudar e evitar alguns, discutir causas e soluções, estimular a reflexão sobre estes problemas, perceber que alguns problemas estão bem perto da gente.
PERÍODO: 3º e 4º Bimestre
SUBTEMAS:
Destruição do meio ambiente, o que fazer com o lixo
Violência e guerras, necessidade da paz
As crianças (diferentes realidades)
 Doenças e vícios
Avaliação do projeto e culminância
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
· Pesquisa sobre os temas abordados
· Debate, filmes
· Cartazes, painéis
· Campanhas, Confecção de panfletos
· Recorte de reportagens
· Confecção de jornal
· Trocar experiências e partilhar o conhecimento adquirido
· Júri simulado sobre os temas propostos
· Dinâmicas e vivências
· Palestra e entrevistas (policiais, médicos e outros profissionais).
· Visitas (PETI, creche, Lixão)
· Dramatizações
· Poesias, textos informativos, fábulas, mensagens.
· Exploração de figuras
· Exploração de situações atuais e do dia-a-dia, relatórios
5. DURAÇÃO
Todo o ano letivo
6- CULMINÂNCIA
No final do ano haverá uma festa com exposição do material coletado, fotos, e todo material produzido durante o projeto. Bem como uma sessão de teatro envolvendo os temas abordados no projeto.
Haverá também a gravação de um CD com as músicas do projeto.
7-AVALIAÇÃO
Após cada Unidade de Estudo, no final de cada bimestre haverá um debate para ver o que aprenderam, o que mudou, o que poderá mudar. Depois do debate cada criança preencherá uma ficha de desempenho. Durante o bimestre o professor observará o desempenho de cada um, bem como anotará as dúvidas, críticas, sugestões e dificuldades, com isto será possível rever o projeto e corrigir possíveis desvios. Os alunos também serão avaliados nas atividades propostas (pesquisas, debates, campanhas, excursões, produções de texto, etc.). Portanto, a avaliação será composta de observação, análise das atividades práticas e auto-avaliação.

FORMATURA DO ABC 2011